sexta-feira, 16 de julho de 2010

TERRITÓRIO DE LUTA E EMANCIPAÇÃO DE MULHERES E HOMENS DE FIBRA

Sob o epíteto "TERRITÓRIO DE LUTA E EMANCIPAÇÃO DE MULHERES E HOMENS DE FIBRA", aconteceu com grande sucesso o encontro do Fórum Regional de EJA do Território do Sisal em Araci.

O II Encontro do Fórum Regional de EJA do Território do Sisal, ocorrido no dia 10 de julho, no colégio Dom Jackson, localizado na Praça Maria Pinho em Araci, foi organizado pelo Coletivo Municipal de Jovens de Araci - CMJA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. O evento teve como objetivo construir um espaço de discussão e reflexão sobre as experiências de educação com jovens e adultos e o fortalecimento dessas práticas no território.
Fizeram parte do evento os gestores públicos Anastácio Carvalho, secretário municipal de educação, e Zorilda Monteiro, coordenadora pedagógica. Participaram também diversas representações de entidades da sociedade civil, a ver: Central das Associações de Araci-CDA, Igreja Católica, SINTRAF -  Sindicato dos trabalhadores Rurais de Araci, Núcleo APLB, Rádio Comunitária Cultura FM de Araci. O Fórum contou com a parceria da Universidade do Estado da Bahia – UNEB Campi XI e XIV de Serrinha e Coité respectivamente, do Instituto Ariri, da FATRES, da DIREC 12, do Programa ProJovem Campo Saberes da Terra (MEC/SECAD), entre outras.

A abertura da programação contou com a participação do Padre Ademir que abençoou o encontro do denominado - TERRITÓRIO DE LUTA E EMANCIPAÇÃO DE MULHERES E HOMENS DE FIBRA - desejando a todos um bom e frutífero dia de trabalho. O evento contou com aproximadamente 200 pessoas entre as quais, educadores e educandos da EJA, gestores, alfabetizadores de escolas municipais e estaduais da região.

O evento contou com dois momentos: pela manhã, uma reflexão feita pelo Padre João Eudes Rocha que utilizou o vídeo Vida Maria para subsidiar o debate temático que mostrava como o circulo de pobreza se reproduzia entre as famílias que não tinham a oportunidade de estudar para galgar melhores espaços na vida. “Os maiores problemas da educação de jovens e adultos não são apenas as influências do meio externo que distrai o cidadão, mas também a pobreza que o impede de frequentar a escola. Falta oportunidade, investimento e qualificação dos educadores da EJA”, afirmou o padre.

Ainda pela manhã, as professoras, Edite Farias e Elivânia que fazem pesquisa sobre EJA na pós-graduação UNEB, abordaram o processo histórico de trabalho com educação para jovens e adultos na história da educação brasileira. À tarde, houve as rodas de prosa que discutiram temáticas que relacionavam a EJA ao meio ambiente, ao campo, ao trabalho, à diversidade cultural e gênero.

“Esses encontros são importantes para mobilizar os movimentos sociais, entidades da sociedade civil organizada e toda a população na construção de estratégias em prol de uma educação de qualidade e do direito à educação ao longo da vida para todos. Um dos benefícios trazidos pela iniciativa é a mudança de concepção sobre essa modalidade de educação. Os participantes conseguiram perceber agora que a EJA é uma educação ao longo da vida e é um direito de todos. Com isso repensem suas práticas pedagógicas em sala de aula”, observou a professora Edite de Faria.

Os representantes de Araci no Fórum foram José Valdo Pinho, Gilma Reis (psicóloga), Suzana Nascimento, Ludmila Nobre, Vanilde e Ezilda Barreto.


Veja algumas fotos do evento.








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